O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional ligado a UNFCCC que estabelece metas internacionais de redução das emissões dos gases de efeito estufa. Reconhecendo que os países desenvolvidos são os principais responsáveis pelo alto índice de emissão de gases com alto GWP devido a mais de 150 anos de atividade industrial, o Protocolo impões medidas mais drásticas aos paises desenvolvidos. Mantendo o princípio onde existem responsabilidade comuns a todos porem diferenciadas.
O Protocolo de Kyoto foi adotado em Kyoto, no Japão em 1997, e entrou em vigor apenas em Fevereiro de 2005. Os países participantes devem reduzir a emissão de gases com alto GWP através de medidas próprias e auxiliares instituídas pelo protocolo. Abaixo estão dois exemplos de possíveis medidas estabelecidas pelo protocolo.
Comércio de emissão de taxa de carbono.
Países que não utilizam toda cota de carbono concedida a eles, podem vender o que sobrar da cota para países que precisarem ultrapassar suas cotas. Desta forma nasceu um novo comércio envolta das taxas de carbono, que atualmente é vendida e comprada como qualquer outra commodity.
Mecanismo de desenvolvimento limpo
O mecanismo de desenvolvimento limpo permite que um país de primeiro mundo com compromisso de reduzir suas emissões execute projetos de redução de emissão em países de terceiro mundo. Esses projetos permitem que o pais ganhe créditos extras de carbono para usar ou vender.
Monitorando as metas de emissão
O protocolo também estabelece que para as metas serem alcançadas e o mercado de credito de carbono funcionar adequadamente, é preciso monitorar rigorosamente as emissões dos gases. Por isso, estabeleceu um sistema de registro aonde todas as transações de credito de carbono são computadas; e um cadastro anual aonde cada país submete um inventário das substancias que comercializou. Além disso, estabeleceu um comitê para averiguar as informações e auxiliar os países que estão encontrando dificuldades em manter suas metas.
